“Gostaria de saber se há algum medicamento ou vitamina que possa contribuir para o aumento de peso, quando a pessoa esta muito magra?”
O Índice de Massa Corporal (IMC) é muito utilizado, na prática, para avaliar a condição corporal dos indivíduos e classificá-los como abaixo do peso, sobrepeso ou obesos. O IMC é calculado de maneira bem simples, divide-se o peso corporal (em quilos [Kg]) pela altura (em metros [m]) ao quadrado.
IMC = peso ÷ (altura x altura)
Por exemplo, se uma pessoa mede 1,70 metros e pesa 50 kg, o IMC dela é
IMC = 50 ÷ (1,70 x 1,70) = 50 ÷ 2,89 = 17,3. Sendo classificado como magreza pela classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Veja a Classificação Internacional da Condição Corporal de acordo com a OMS:
Deve-se fazer uma profunda análise e avaliação do paciente para determinar a causa da magreza. Geralmente, ela pode estar relacionada com outras doenças como alterações metabólicas (diabetes, hipertireoidismo), doenças inflamatórias do sistema digestivo (gastrites, colites, doença de Crohn), infecções (parasitoses intestinais) e até mesmo maus hábitos alimentares, depressão ou anorexia. Pessoas muito magras, isto é, com baixo IMC, podem apresentar uma baixa resistência imunológica, sendo mais susceptíveis ao aparecimento de infecções oportunistas, gripes e resfriados.
O tratamento para quem precisa ganhar peso existe, ele deve ser recomendado pelo médico especialista que acompanha o quadro clínico do paciente. Esse tratamento pode corrigir as causas da magreza exagerada, através de hormônios, suplementos alimentares e/ou estimulantes do apetite. Casos que envolvem anorexia e ou bulimia, que geralmente envolvem depressão ou fobias, devem ser tratados com psicológo e medicamentos específicos.
O médico endocrinologista deve avaliar os principais parâmetros bioquímicos do organismo por exames de sangue (avaliar as taxas hormonais, glicemia, triglicérides, colesterol total, entre outros). A análise corporal pode ser completada realizando exames que avaliam a porcentagem de gordura corporal (utilizando um adipomêtro ou até mesmo realizando a bioimpedância - exame mais completo, que avalia a quantidade de gordura, água e a massa muscular do organismo).
Falando especificamente sobre as vitaminas, não encontramos correlação entre a utilização de vitaminas e o aumento de peso. As vitaminas são utilizadas pelo corpo em proporções diversas (algumas vitaminas exigem microgramas como quantidade diária recomendada) dependendo do tipo da vitamina. Elas atuam como co-fatores (molécular auxiliares) das várias reações que ocorrem no nosso organismo, seja para a produção de energia ou degração de produtos e substância que ingerimos. Normalmente, uma magreza excessiva pode causar um quadro de avitaminose, que é o esgotamento das reservas de vitamina, porém, isso não significa que o uso de vitaminas irá promover ganho de peso. Essa condição é acompanhada de alterações bioquímicas, funcionais e estruturais do organismo humano que somente são corrigidas com administração das quantidades diárias ideais de cada vitamina.
Todo o processo clínico associado ao ganho de peso em pacientes que precisam aumentar o peso corporal deve ser monitorado por um médico especialista (endocrinologista) e também por nutricionistas. O uso de hormônios, suplementos e/ou estimulantes do apetite de maneira indiscriminada e sem acompanhamento de especialistas pode acelerar o processo de ganho de massa e fazer com que o tratamento para aumentar o peso perca o controle. Esse processo precisa ser muito bem controlado para evitar que o ganho de peso seja exagerado e o problema passe a ser o excesso de peso adquirido.
Referências
O Índice de Massa Corporal (IMC) é muito utilizado, na prática, para avaliar a condição corporal dos indivíduos e classificá-los como abaixo do peso, sobrepeso ou obesos. O IMC é calculado de maneira bem simples, divide-se o peso corporal (em quilos [Kg]) pela altura (em metros [m]) ao quadrado.
IMC = peso ÷ (altura x altura)
Por exemplo, se uma pessoa mede 1,70 metros e pesa 50 kg, o IMC dela é
IMC = 50 ÷ (1,70 x 1,70) = 50 ÷ 2,89 = 17,3. Sendo classificado como magreza pela classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Veja a Classificação Internacional da Condição Corporal de acordo com a OMS:
Classificação | IMC |
Abaixo do Peso | < 18,50 |
Magreza Grave | < 16,00 |
Magreza Moderada | 16,00 - 16,99 |
Magreza Leve | 17,00 - 18,49 |
Faixa Normal | 18,50 - 24,99 |
Sobrepeso | ≥ 25,00 |
Pré-obeso | 25,00 - 29,99 |
Obeso | ≥ 30,00 |
Obeso I | 30,00 - 34,99 |
Obeso II | 35,00 - 39,99 |
Obeso III | ≥ 40,00 |
Deve-se fazer uma profunda análise e avaliação do paciente para determinar a causa da magreza. Geralmente, ela pode estar relacionada com outras doenças como alterações metabólicas (diabetes, hipertireoidismo), doenças inflamatórias do sistema digestivo (gastrites, colites, doença de Crohn), infecções (parasitoses intestinais) e até mesmo maus hábitos alimentares, depressão ou anorexia. Pessoas muito magras, isto é, com baixo IMC, podem apresentar uma baixa resistência imunológica, sendo mais susceptíveis ao aparecimento de infecções oportunistas, gripes e resfriados.
O tratamento para quem precisa ganhar peso existe, ele deve ser recomendado pelo médico especialista que acompanha o quadro clínico do paciente. Esse tratamento pode corrigir as causas da magreza exagerada, através de hormônios, suplementos alimentares e/ou estimulantes do apetite. Casos que envolvem anorexia e ou bulimia, que geralmente envolvem depressão ou fobias, devem ser tratados com psicológo e medicamentos específicos.
O médico endocrinologista deve avaliar os principais parâmetros bioquímicos do organismo por exames de sangue (avaliar as taxas hormonais, glicemia, triglicérides, colesterol total, entre outros). A análise corporal pode ser completada realizando exames que avaliam a porcentagem de gordura corporal (utilizando um adipomêtro ou até mesmo realizando a bioimpedância - exame mais completo, que avalia a quantidade de gordura, água e a massa muscular do organismo).
Falando especificamente sobre as vitaminas, não encontramos correlação entre a utilização de vitaminas e o aumento de peso. As vitaminas são utilizadas pelo corpo em proporções diversas (algumas vitaminas exigem microgramas como quantidade diária recomendada) dependendo do tipo da vitamina. Elas atuam como co-fatores (molécular auxiliares) das várias reações que ocorrem no nosso organismo, seja para a produção de energia ou degração de produtos e substância que ingerimos. Normalmente, uma magreza excessiva pode causar um quadro de avitaminose, que é o esgotamento das reservas de vitamina, porém, isso não significa que o uso de vitaminas irá promover ganho de peso. Essa condição é acompanhada de alterações bioquímicas, funcionais e estruturais do organismo humano que somente são corrigidas com administração das quantidades diárias ideais de cada vitamina.
Todo o processo clínico associado ao ganho de peso em pacientes que precisam aumentar o peso corporal deve ser monitorado por um médico especialista (endocrinologista) e também por nutricionistas. O uso de hormônios, suplementos e/ou estimulantes do apetite de maneira indiscriminada e sem acompanhamento de especialistas pode acelerar o processo de ganho de massa e fazer com que o tratamento para aumentar o peso perca o controle. Esse processo precisa ser muito bem controlado para evitar que o ganho de peso seja exagerado e o problema passe a ser o excesso de peso adquirido.
Referências
- Global Database on Body Mass Index, WHO. Disponível em: http://apps.who.int/bmi/index.jsp?introPage=intro_3.html
- Physical Status, WHO. Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/trs/WHO_TRS_854.pdf
- Pfizer. Vitaminas: uma actualização. Lisboa, Portugal, 1994.
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