O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou do Dia D em São Paulo, no posto de vacinação montado no Centro Educacional Unificado (CEU) Meninos, em Heliópolis. No local, os palhaços Patati Patatá e o Zé Gotinha, mascote da campanha, animaram a mobilização. “Esta é aquela hora de pais e mães aproveitarem a oportunidade para manter as nossas crianças protegidas”, reforçou o ministro. “Este ano é o primeiro no qual vai acontecer de forma plena a estratégia combinada entre a vacina injetável (no 2º mês e no 4º mês de vida) e o começo da vacina oral a partir do 6º mês de idade”.
Além das unidades permanentes de vacinação, postos móveis foram instalados no Dia D em shopping centers, rodoviárias e escolas, entre outros locais. O CEU Meninos foi um desses pontos de vacinação adaptados. Cerca de 350 mil pessoas se envolveram na campanha em todo o Brasil, com a utilização de 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.
O Ministério da Saúde está investindo R$ 32,3 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios, sendo destinados R$ 13,7 milhões para a aquisição de 19,4 milhões de doses da vacina oral. “O investimento é maior neste ano porque, além da vacina oral, estamos o ano inteiro com a vacina injetável, que a gente dá para as crianças aos 2 meses e aos 4 meses de idade e também para aquelas crianças que não podem tomar a gotinha. Quem são elas? São por exemplo, as crianças que em algum momento desenvolveram algum tipo de reação à vacina quando tomaram”, acrescenta o ministro.
ENTENDA A CAMPANHA DESTE ANO – Em 2012, foram vacinadas mais de 14 milhões de crianças no país, o que representou 99% do público alvo. Desde 2012, o Brasil passou a realizar somente uma etapa exclusiva da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no mês de junho. No ano passado, todas as crianças até cinco anos incompletos participavam.
Já neste ano, o público alvo da campanha são as crianças a partir dos 6 meses, com a vacina oral (VOP), as chamadas gotinhas. Isso porque as menores de 6 meses já estão sendo vacinadas com a injetável (VIP) nos postos de vacinação. Os pais devem levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial (quadro abaixo).
Calendário básico de vacinação
Esquema sequencial para crianças que iniciam a vacinação contra a poliomielite
Idade Qual a vacina?
2 meses Vacina inativada poliomielite – VIP (injetável)
4 meses VIP
6 meses Vacina oral poliomielite (atenuada) – VOP (oral)
15 meses VOP (reforço)
VACINA ORAL - Vale lembrar que não existe tratamento para a poliomielite e somente a prevenção, por meio da vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.
A vacina é extremamente segura e não há contraindicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina –, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
CASOS – O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi em 1989, na Paraíba. As ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão voltadas à manutenção do país livre do poliovirus selvagem. Desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.
De acordo com a OMS, entre os anos de 2011 e 2012, 16 países registraram casos da doença. A maioria é decorrente de importações do poliovirus selvagem de países endêmicos (Afeganistão, Nigéria e Paquistão) ou de países que restabeleceram a transmissão (Angola, Chade e República do Congo). No ano de 2013 (até 22 de maio), foram registrados 32 casos, sendo 8 no Paquistão, 22 na Nigéria e 2 no Afeganistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.
A vacina é extremamente segura e não há contraindicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina –, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
CASOS – O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi em 1989, na Paraíba. As ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão voltadas à manutenção do país livre do poliovirus selvagem. Desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.
De acordo com a OMS, entre os anos de 2011 e 2012, 16 países registraram casos da doença. A maioria é decorrente de importações do poliovirus selvagem de países endêmicos (Afeganistão, Nigéria e Paquistão) ou de países que restabeleceram a transmissão (Angola, Chade e República do Congo). No ano de 2013 (até 22 de maio), foram registrados 32 casos, sendo 8 no Paquistão, 22 na Nigéria e 2 no Afeganistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.
Fonte: Ministério da Saúde
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